
Olho-te...
Persigo-te...
Rodeio-te...
Farejo-te...
Na animalidade da minha lingua...
...desenho no teu ventre irregulares circulos de fogo...
...nos recortes do meu queixo…
...afasto as cortinas de onde vive a perdição
Quente e Faminto...
...latejo no teu corpo...sequioso …
...venero-te em rituais profanos...
...no timbre dos teus uivos de cio ...
...abocanho-te...
...voraz...
...bebo o mel que de ti brota
Correm as Lagrimas que me acetinam a boca…
...e nos fios sedosos do teu nectar...
...a canonização dos meus lábios
…Imaginas…Ainda?
.
.http://www.youtube.com/watch?v=0BbTJjRRGs0
Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
ResponderEliminarImaginar???? Esta alem do que pretendo ... e que tu queres !!!!
...o enfase é no "ainda",o imaginar aqui é
ResponderEliminarum recapitular do que eu quero...outra vez!!
outra vez?????????
ResponderEliminarQuero-te...
sente-me...poraque te quero meu....
outra e outra vez ...
Ui...que o desejo está em erupção por esses lados!!
ResponderEliminarO desejo esta implicito por aqui de verdade mas, ainda bem que o mesmo mora em varios corpos, em varias mentes, em sentires absolutos e onde se moldam vontades.
ResponderEliminarTens uma escrita agradavel de sentir mas, ja agora pega nessa "deusa" e da-lhe mais ainda alem da imaginação. Será imaginação? Quem olha e pessoal, quem sente embarca individualmente.
Continuação de passagem por aqui, recente agradavel mas bem, direi concorrido ;)
AC
Até que a língua tocasse o desejo
ResponderEliminaro ponto em que me inflamo
correndo o risco e o medo
de mostrar na cara o prazer me pôsto
até que os dedos fossem papiros
desenhando no meu corpo de saliva
desvendando o mistério
da flor vermelha entreabrindo-se...
inevitavelmente me abri, mostrei e arreganhei com gosto
deixei-me húmida pelo que me escorria
não menos que a língua
mas a agonia e o frenesim
latejava pela dor
fincada até os ossos
o bicho que me mordia
- de língua e dentes ...
saboreava-me ...tu
e eu mais eu do que nunca
obedecia displicente ao meu corpo
e me vi rendida enfim...a ti
Um homem e uma mulher fazem o que se é chamado inimaginavel.
Dois seres, duas vontades, dois desejos, dois acreditares, dois a dois para o inimaginavel culminar do conhecer, ser e querer.
Ana
parece-me gente a mais ;)
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