quinta-feira, 22 de outubro de 2009

VorazMente...


Olho-te...

Persigo-te...

Rodeio-te...


Farejo-te...


Na animalidade da minha lingua...
...desenho no teu ventre irregulares circulos de fogo...

...nos recortes do meu queixo…

...afasto as cortinas de onde vive a perdição


Quente e Faminto...

...latejo no teu corpo...sequioso …

...venero-te em rituais profanos...

...no timbre dos teus uivos de cio ...

...abocanho-te...

...voraz...


...bebo o mel que de ti brota


Correm as Lagrimas que me acetinam a boca…
...e nos fios sedosos do teu nectar...

...a canonização dos meus lábios


…Imaginas…Ainda?

.
.http://www.youtube.com/watch?v=0BbTJjRRGs0

7 comentários:

  1. Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
    Imaginar???? Esta alem do que pretendo ... e que tu queres !!!!

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  2. ...o enfase é no "ainda",o imaginar aqui é
    um recapitular do que eu quero...outra vez!!

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  3. outra vez?????????
    Quero-te...
    sente-me...poraque te quero meu....
    outra e outra vez ...

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  4. Ui...que o desejo está em erupção por esses lados!!

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  5. O desejo esta implicito por aqui de verdade mas, ainda bem que o mesmo mora em varios corpos, em varias mentes, em sentires absolutos e onde se moldam vontades.
    Tens uma escrita agradavel de sentir mas, ja agora pega nessa "deusa" e da-lhe mais ainda alem da imaginação. Será imaginação? Quem olha e pessoal, quem sente embarca individualmente.

    Continuação de passagem por aqui, recente agradavel mas bem, direi concorrido ;)

    AC

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  6. Até que a língua tocasse o desejo
    o ponto em que me inflamo
    correndo o risco e o medo
    de mostrar na cara o prazer me pôsto

    até que os dedos fossem papiros
    desenhando no meu corpo de saliva
    desvendando o mistério
    da flor vermelha entreabrindo-se...

    inevitavelmente me abri, mostrei e arreganhei com gosto
    deixei-me húmida pelo que me escorria
    não menos que a língua
    mas a agonia e o frenesim

    latejava pela dor
    fincada até os ossos
    o bicho que me mordia
    - de língua e dentes ...
    saboreava-me ...tu
    e eu mais eu do que nunca
    obedecia displicente ao meu corpo

    e me vi rendida enfim...a ti

    Um homem e uma mulher fazem o que se é chamado inimaginavel.
    Dois seres, duas vontades, dois desejos, dois acreditares, dois a dois para o inimaginavel culminar do conhecer, ser e querer.

    Ana

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